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Quer um "veículo" a DIESEL?


Minha sensibilidade tende a desaparecer, ante a fria, escura e viscosa pergunta...

...e assim – mesmo sabendo que estou gerando inimizades mortais, digo que o “veículo a diesel”, apesar de assumir a personalidade de prestígio e encantamento,

francamente “ele” representa um crime…

Crime, de quem permite a sua elaboração, de quem os produz, de quem os adquire, e principalmente daqueles que o utilizam…

(Honesto exemplo de “paralisia criativa”)

Sabemos que o “óleo diesel” move o Brasil, assim como certos países andinos também são movidos pela produção do arbusto Erythroxylum coca - de onde se extrai a cocaína.

(Não estaremos então infectados do “imobilismo moral”?)

Mas, no desejo de revelar muitos outros aspectos “parasitários sociais”, gostaria de enfatizar o “verso” desta moeda brasileira.

Pergunto: (E isso, sem ao menos ficar submetido a certos imperativos morais)

– Você sabe o que é o “óleo diesel”?

...e agora assumindo a política em longo prazo:

– Saberia quais as consequências no seu uso?

Aceitem que, as emissões oriundas dos escapamentos dos ônibus e dos demais veículos movidos a óleo diesel, são um grave problema ambiental… …e isto é mundial.

Na maioria das situações o problema se revela com disfarces…

…disfarces estes que lançam uma luz turva, sobre a bandeira já desbotada da sociedade.

Enxerguem que estamos tomados desta negligência aparentemente inocente e que assim, tomamos sem mais delongas,

este anestésico emocional chamado “excluído social”.

Mas como o meu propósito é trazer clareza, compreensão e liberdade para todos, vamos para o início.

(E isto não é “arrogância”, pois deixo que meus pensamentos éticos se igualem as minhas palavras, e as minhas palavras se igualem as minhas ações. Simples assim...)

Então, destravando o quebra-cabeça do saber científico, e abrindo a caixa da verdade, oferto um pouco de história…

...foi o alemão “Rudolf Diesel” quem inventou o motor a “diesel”, apresentando-o em Paris há uns 100 anos atrás.

É um motor de combustão interna que funciona a partir do “calor” proveniente do “ar comprimido”, que provoca a ignição do combustível (no caso o óleo diesel) injetado no cilindro (não necessitando então de velas de ignição).

O óleo diesel é uma mistura de substâncias.

(Substâncias estas chamadas de hidrocarbonetos, obtido através da destilação do petróleo)

O “óleo diesel” quando queima dentro do motor, produz (são chamadas tecnicamente de “emissões”) uma série de outras substâncias, que são lançadas para a atmosfera através do escapamento dos veículos.

Essas emissões são abreviadamente de dois tipos:

1º) os gases e os vapores…(um montão de substâncias – a grande maioria tóxica), que são carcinogênicos (provocam câncer) e mutagênicos (altera o código genético das pessoas), e,

2º) a fuligem… (o vilão do sistema respiratório).

Quem inala as emissões do “diesel”, tende a apresentar problemas respiratórios e índice de câncer no pulmão em maior quantidade do que aqueles que estão longe de tais áreas.

Li sobre os carros escolares movidos a “diesel”

e sem querer colocar lenha na fogueira da desilusão e nem ficar no exílio da ética,

compartilho as informações:

1ª) uma criança dentro do veículo está respirando 4 (quatro) vezes mais emissões tóxicas do diesel (emitida pelo próprio veículo) do que uma pessoa que está num carro trafegando próximo do mesmo veículo, mas na rua.

2ª) os níveis de compostos tóxicos provenientes das emissões do “diesel” dentro do veículo são maiores na parte de trás do que na parte da frente do veículo.

3ª) os níveis de compostos tóxicos provenientes das emissões do “diesel” dentro do veículo aumentam mais em trechos de subidas (ladeiras, por exemplo).

4ª) estima-se que um número significativo de crianças indo e voltando da escola durante o ano escolar, terão maior probabilidade de desenvolver na fase adulta, câncer de pulmão.

E como em qualquer história sempre há o “vilão”; guardem este nome…

“MATERIAL PARTICULADO”...

...é este “senhor” que ocasiona a maioria dos malefícios nas emissões do “óleo diesel”…

Está presente tanto naquela “fumaça preta” expelida pelos escapamentos dos veículos movidos a “diesel”, como naquela emissão que você não vê.

Você não a vê, mas ela está lá…

… sei que isso pode ser imaginado por alguns, mas também sei que não é verdadeiramente compreendido por outros.

(É como o fogo, que por mais brilhante que pareça sempre fumaça preta emanará dele… … e isto é uma verdade incontestável!)

Realmente o “material particulado” é um “sujeito” muito ardiloso.

É como o silêncio, que dizem que nem sempre vale ouro... ...pois em situações, nada mais é que “pura covardia”…

Mas confiando que a “era do desconhecimento” está no fim, concedo gratuitamente os demais efeitos ruinosos deste personagem silencioso, que no cotidiano envolve os centros urbanos com seu maquiavelismo persistente.

São eles:

… o “material particulado” vem sendo associado ao aumento de intoxicações e mortes por doenças respiratórias entre idosos além dos 64 anos, assim como crianças e adolescentes de até 15 anos.

… 10% das internações por doenças respiratórias na infância e 8% das mortes dos idosos, associam-se aos altos níveis do “material particulado”.

… mortes de fetos, recém-nascidos e crianças de até 5(cinco) anos, por causas respiratórias, e idosos, por

causas respiratórias e cardiovasculares foram também correlacionados a concentração do “material particulado”.

… as emissões do “diesel” em maquinistas e mecânicos de locomotivas nos EUA, já é comprovado que ocasiona perda de memória, dificuldade de concentração, perturbação no sono, tremores e dores de cabeça constantes.

… a emissão do “diesel” está também diretamente associada à morbidade por doenças cardiovasculares.

OBS1: Cabe salientar que quando expostos ao “material particulado” há uma vaso constrição (diminuição do diâmetro) das artérias e vasos capilares, reduzindo o fluxo sanguíneo e a oxigenação do coração.

… os fetos também sofrem da poluição veicular pelo “diesel”.

OBS2: Foi detectado o aumento da “carboxihemoglobina” (substância que evidencia uma intoxicação por monóxido de carbono, CO), que pode ocasionar a morte quando em concentrações elevadas…

(A “carboxihemoglobina” já foi encontrada em exames do cordão umbilical)

O objetivo não é que o leitor naufrague na confusão,

mas que você possa enxergar esta cena (que em nada é florida nem pomposa)

deste barulhento “conflito”.

E que este “conflito” não seja entre o bem e o mal, mas sim, entre o conhecimento e a ignorância.

Desejo, que você fique enraizado de “conscientização”, para que assim, ninguém possa derrubá-lo.

Temos de agir e sair da posição de eterno desafinado, no imenso coro denominado “sociedade”.

Sabemos que existe um descaso dos “formuladores de políticas públicas” pelo Brasil; mas devemos eliminar o “poder” destes ditadores de comportamento.

Moramos em um país onde há liberdade de expressão, o que está incluindo também liberdade para negligenciar e mentir.

Devemos então dar mão à palmatória e dizer que, também somos negligentes e que constantemente ofertamos uma sequência de demonstrações mudas.

Continuamos a produzir desumanidade de “homem contra homem”, e também,

a edificar uma espaçosa degradação do meio ambiente.

(A sociedade está precisando de atitudes que lhes rasgue novos horizontes)

É o momento de prosseguir todos sabemos, pois em breve não haverá mais zona de conforto...

...e é por isso que penso que não há também mais espaço para viver à custa das justificativas criadas por nossa consciência de vítima e de irresponsável.

(Controlado pelos loucos e idosos de gravata)

Você não pode mudar ninguém, bem sei… …mas pode mudar a si mesmo,

o que certamente mudará as “dinâmicas” entre todos.

Então, este é o momento de ser leão e não carneiro, pois isto servirá para que possamos rugir as verdades…

… as verdades, e as atitudes conscientes de cidadão.

Estamos em uma sociedade que nada ali é autêntico...

...a não ser o próprio medo.

A prioridade do ser humano acaba sendo o prazer imediato e a satisfação dos desejos...

...priorizando sempre as escolhas em curto prazo,

e apostando consideravelmente no presente,

e negligenciando o futuro.

Devemos passar pelo processo de desintoxicação de cada “experiência negativa”...

...sim, ela deve ser vivida,

superada e não repetida.

(Se realizarmos somente isso, já representará um grande avanço)

Abraços… Se gostar tecle em curtir e compartilhe com amigos.

ACésarVeiga

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