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Mexer no bolso do "condutor”... (Você aprova?)


1º de novembro é dia em que se comemora a “festum omnium sanctorum”, conhecida habitualmente como “festa do Dia de Todos os Santos”.

A data é celebrada pelos seguidores das muitas igrejas da religião cristã,

e não custa enfatizar que ela felicita todos os santos e da mesma forma os mártires...

(sejam estes conhecidos ou não)

Mas também foi a partir deste mesmo dia que os motoristas,

ficaram à mercê de pagar mais caro por determinadas infrações.

(algumas até mudaram de categoria)

A solução (se é que existem opções) é adaptar-se à nova realidade, pois do contrário quem não se preparar sentirá no orçamento.

(e essa história sim, pode não ter um final feliz)

Mas olhem o que nasceu sob esta nova ótica:

- nas estradas a ultrapassagem perigosa – em faixa contínua –, também será combatida com mais rigor e a penalidade financeira é de R$ 1.467,35.

- usar vaga de idoso ou de pessoas com deficiência: o corretivo é de R$ 293,47;

- utilizar celular no volante: gorjeta aos cofres públicos de R$ 293,47;

- negar-se a fazer o “teste do bafômetro” – cabe repetir que o termo adequado é o “teste do etilômetro”...

(OBS1: o “bafômetro”, caso existisse, mensuraria o mau hálito)

...é infração gravíssima, ou seja, o valor a ser pago é de R$ 2.934,70, além da suspensão da CNH – Carteira Nacional de Habilitação – por 1(um) ano.

(OBS2: é igual à punição mínima para quem tenha ingerido bebida alcoólica e o teste acusou “positivo”)

O veículo também será retido até a chegada de um condutor habilitado a dirigir.

(Se o motorista se “negar outra vez” a passar pelo teste, no prazo inferior de 1(um) ano, a punição terá o valor dobrado, chegando a R$ 5.869,40)

Estas são algumas das alterações, mas há outras...

...e para que você não fique com a cabeça coçando por dentro, sugiro consultar sites especializados sobre o tema.

(Uma forma preventiva de não aguardar que o desconhecimento lhe conceda uma guinada da sorte)

Dizem que no ambiente capitalista o bolso é a parte mais sensível do ser humano...

Julgo que a frase contenha um equívoco,

pois a parte mais sensível e vulnerável do ser humano deve e deveria ser sempre, a “moral”.

Aquela moral,

que não faz ser escravo do extinto.

(ela mesma)

Ou se preferir amavelmente observe o “dizer” poético:

- “Moral”,

aquela virtude que a muitos está fazendo falta, quase em desuso...

Resumindo,

a vigilância e a punição para com o “cidadão deficitário” faz-se necessário,

pois ainda estamos miseráveis de uma boa formação moral.

(e enfatizo que seria bem ai que deveríamos remexer)

Por vezes não considerando,

estamos todos perante o perigo simplesmente como restasse somente sobreviver.

Alguns, como eu, iguais ao vaga-lume na escuridão,

caminham no incerto e idolatram a dúvida.

Mas e quando tomamos entendimento disso, o que fazer com esse conhecimento?

- Bem, admito...

...devemos enfatizar que sempre haverá um preço a pagar pela transgressão.

Nada mais justo...

(e isto deve estar tão convicto quanto o mar é salgado)

Permitam-me deixá-los em suspense quanto ao resultado final destas divagações,

enquanto conto alguma coisa para vocês sobre o “artífice” deste projeto...

O “artesão” por assim dizer, foi à comprovação de que as “vias urbanas” e “estradas”,

assumiram posição de necrotérios a céu aberto.

(feito o inimigo engenhoso e determinado)

Segundo estatísticas,

as mortes por imprudências no trânsito brasileiro aumentam a cada ano.

(apesar de “alguns” discordarem, dizendo que o número informado está relacionado “sim” ao número maior de automóveis nas ruas e também a quantidade de condutores com CNH. Seriam as leis das probabilidades em disfarce)

O que tenho a dizer é que verdadeiramente,

perdemos a competência em saber o real valor de certas coisas e assim a vida, para muitos,

tornou-se “solitariamente” uma sucessão de necessidades individuais...

(e o resto acanhado ficou a acreditar que tudo tem que ser como sempre foi)

E é por isso que os riscos percebidos são frequentemente diferentes dos reais.

Julgo que a sociedade não deseja que os futuros problemas fiquem nas mãos da Divina Providência

e que qualquer cidadão não “adule” mais suas imprudências.

(isso não cheira a apelo público?)

Espero assim ter oportunizado um monte de indicações atrativas com este “mix” de cidadania e de um desejo íntimo desmedido...

E no “não comparecimento” de uma resposta imediatista, pergunto:

- Onde tudo isso nos deixa?

E apelando ao “resguardo”,

concluo que tudo que podemos fazer são algumas simples e boas adivinhações...

Uma delas se refere à ocorrência do condutor não respeitar normas do trânsito.

Portanto, o órgão fiscalizador diz claramente o que os motoristas devem ou não fazer, e apesar de considerá-las desgastantes, as multas são positivas e necessárias para o aprendizado de valores e regras.

Que o debate sobre o tema não seja escasso nem simplista...

...que tenhamos consciência que está ocorrendo um desmatamento das “atitudes responsáveis”.

(atitudes estas que sempre correm na direção do “burlar”, do “prazer imediato” e do individualismo)

Bem, queiram ou não, é chegada a hora...

...e a cidadania está fazendo a “chamada social”...

Você deve responder que está “presente”.

(está?!)

É do conhecimento geral que o desejo não nasceu para ser realizado,

pois o desejar é a grande alegria...

Quero acreditar na ordenação moral e ética da sociedade,

antes que sejamos crucificados dentro da consciência anti-cidadã.

E que assim tornar-se um “bom cidadão” não seja apenas uma diversão,

mas uma devoção...

...quase uma oração.

Desejo que por mais agudos que sejam as hostilidades de opinião,

por mais autênticos a até incendiários que sejam as pelejas sobre o assunto,

possa a genuína lealdade à causa comum, sempre triunfar sobre os interesses individuais.

Abraços... Se gostar compartilhe com amigos.

ACésarVeiga

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